Sala de Recursos




“O Fazer na Sala de Recursos Multifuncional”

AS SALAS DE RECURSOS VISAM A EFETIVAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL  NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, E PARTEM DE ALGUNS PRESSUPOSTOS COMO:
Os sistemas educacionais inclusivos que garantem a convivência com a diferença, contribuem para a formação de cidadãos que respeitam e valorizam o próximo;
A ampliação das relações sociais na convivência com as demais crianças em escolas regulares, beneficiam o desenvolvimento destas crianças com deficiência;
O acesso ao currículo das escolas regulares de ensino potencializam a aprendizagem das crianças com deficiência.


ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO COMPOSIÇÃO

Embora exista uma lei federal que sustente  o AEE, cada Município se organiza  de uma forma; 
As Salas de Recursos Multifuncionais são organizadas por pólos e os profissionais envolvidos são os professores e a equipe  técnica (fonoaudióloga, psicóloga, terapeuta ocupacional e  fisioterapeuta), em parceria com a escola regular e as PAEIs .

 SALA DE RECURSOS - O QUE É?
É um serviço da educação especial, de apoio especializado, serve para garantir a  eliminação de barreiras que inviabilizam o processo de escolarização do aluno com deficiência;
O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino;
Não é reforço escolar;
Não substitui o ensino comum;
Não faz adaptações aos currículos, às avaliações de desempenho e outros. 

SALA DE RECURSOS – PARA QUEM?
Alunos com deficiência intelectual, física, múltiplas, auditiva, surdez, baixa visão e cegueira.
Alunos com Transtornos do Espectro Autista (TEA).
Alunos com altas habilidades/ super dotação.

“Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais” Peça teatral Vozes da Consciência

Imagem extraída daqui.


Santo André, junho de 2015.


O que ensinar a seus filhos sobre crianças especiais



Oie Pessoal
Uma amiga compartilhou este texto no facebook, achei muito bacana e resolvi postar aqui no blog, espero que gostem

Traduzido por Andréa Werner, do blog “Lagarta Vira Pupa
Por Ellen Seidman, do blog “Love That Max

Eu cresci sem conhecer nenhuma outra criança com necessidades especiais além do Adam, um visitante frequente do resort ao qual nossas famílias iam todos os verões. Ele tinha deficiência cognitiva. As crianças zombavam dele. Fico envergonhada de admitir que eu zombei também; meus pais não faziam idéia. Eles eram pais maravilhosos, mas nunca pensaram em ter uma conversa comigo sobre crianças com necessidades especiais.
E, então, eu tive meu filho Max; ele teve um AVC no nascimento que levou à paralisia cerebral. De repente, eu tinha uma criança para quem outras crianças olhavam e cochichavam a respeito. E eu desejei tanto que seus pais falassem com elas sobre crianças com necessidades especiais.
Já que ninguém recebe um “manual de instruções da paternidade”, algumas vezes, pais e mães não sabem muito o que dizer. Eu entendo totalmente; se eu não tivesse um filho especial, eu também me sentiria meio perdida. Então, eu procurei mães de crianças com autismo, paralisia cerebral, síndrome de down e doenças genéticas para ouvir o que elas gostariam que os pais ensinassem a seus filhos sobre os nossos filhos. Considere como um guia, não a bíblia!
Pra começar, não tenha pena de mim
“Sim, algumas vezes, eu tenho um monte de coisas pra lidar — mas o que eu não tenho é uma tragédia. Meu filho é um menino brilhante, engraçado e incrível que me traz muita alegria e que me enlouquece às vezes. Você sabe, como qualquer criança. Se você tiver pena de mim, seu filho vai ter também. Aja como você agiria perto de qualquer outro pai ou mãe. Aja como você agiria perto de qualquer criança.”






— Ellen Seidman, do blog “Love That Max”; mãe do Max, que tem paralisia cerebral
Ensine seus filhos a não sentir pena dos nossos
“Quando a Darsie vê crianças (e adultos!) olhando e encarando, ela fica incomodada. Minha filha não se sente mal por ser quem ela é. Ela não se importa com o aparelho em seu pé. Ela não tem autopiedade. Ela é uma ótima garota que ama tudo, de cavalos a livros. Ela é uma criança que quer ser tratada como qualquer outra criança—independente dela mancar. Nossa família celebra as diferenças ao invés de lamentá-las, então nós te convidamos a fazer o mesmo.”






— Shannon Wells, do blog “Cerebral Palsy Baby”; mãe da Darsie, que tem paralisia cerebral





Use o que eles tem em comum
“Vai chegar uma hora em que o seu filhinho vai começar a te fazer perguntas sobre por que a cor de uma pessoa é aquela, ou por que aquele homem é tão grande, ou aquela moça é tão pequena. Quando você estiver explicando a ele que todas as pessoas são diferentes e que nós não somos todos feitos do mesmo jeito, mencione pessoas com deficiências também. Mas tenha o cuidado de falar sobre as similaridades também—que uma criança na cadeira de rodas também gosta de ouvir música, e ver TV, e de se divertir, e de fazer amigos. Ensine aos seus filhos que as crianças com deficiências são mais parecidas com eles do que são diferentes.”




— Michelle, do blog “Big Blueberry Eyes”; mãe da Kayla, que tem Síndrome de Down
Ensine as crianças a entender que há várias formas de se expressar
“Meu filho Bejjamin faz barulhos altos e bem agudos quando ele está animado. Algumas vezes, ele pula pra cima e pra baixo e sacode os braços também. Diga aos seus filhos que a razão pela qual crianças autistas ou com outras necessidades especiais fazem isso é porque elas tem dificuldades pra falar, e é assim que elas se expressam quando estão felizes, frustradas ou, algumas vezes, até mesmo por alguma coisa que estão sentindo em seus corpos. Quando Benjamim faz barulhos, isso pode chamar a atenção, especialmente se estamos em um restaurante ou cinema. Então, é importante saber que ele não pode, sempre, evitar isso. E que isso é, normalmente, um sinal de que ele está se divertindo.”








— Jana Banin, do blog “I Hate Your Kids (And Other Things Autism Parents Won’t Say Out Loud)”; mãe de Benjamin, que é autista

Saiba que fazer amizade com uma criança especial é bom para as duas crianças
“Em 2000, quando meu filho foi diagnosticado com autismo, eu tive muita dificuldade em arrumar amiguinhos para brincar com ele. Vários pais se assustaram, a maior parte por medo e desconhecimento. Fiquei sabendo que uma mãe tinha medo do autismo do meu filho ser “contagioso”. Ui. Treze anos mais tarde, sou tão abençoada por ter por perto várias famílias que acolheram meu filho de uma forma que foi tão benéfica para o seu desenvolvimento social. Fico arrepiada de pensar nisso. A melhor coisa que já ouvi de uma mãe foi o quanto a amizade com o meu filho foi importante para o filho dela! Que a sua proximidade com o RJ fez dele uma pessoa melhor! Foi uma coisa tão bonita de se dizer. Quando tivemos o diagnóstico, ouvimos que ele nunca teria amigos. Os amigos que ele tem, agora, adorariam discordar. Foram os pais deles que facilitaram essa amizade e, por isso, serei eternamente grata.”





— Holly Robinson Peete, fundadora (com o marido Rodney Peete) da Hollyrod Roundation; mãe do RJ, que é autista (é ele, na foto abaixo, com sua irmã Ryan) 

Encoraje seu filho a dizer “oi”
“Se você pegar seu filho olhando pro meu, não fique chateada — você só deve se preocupar se ele estiver sendo rude, mas crianças costumar reparar umas nas outras. Sim, apontar, obviamente, não é super educado, e se seu filho apontar para uma criança com necessidades especiais, você deve dizer a ele que isso é indelicado. Mas quando você vir seu filho olhando para o meu, diga a ele que a melhor coisa a fazer é sorrir pra ele ou dizer “oi”. Se você quiser ir mais fundo no assunto, diga a ele que crianças com necessidades especiais nem sempre respondem da forma como a gente espera, mas, ainda assim, é importante tratá-las como tratamos as outras pessoas.”










— Katy Monot, do blog “Bird On The Street”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral.
Encoraje as crianças a continuar falando
“As crianças sempre se perguntam se o Norrin pode falar, especialmente quando ele faz seu “barulhinho alto corriqueiro”. Explique ao seu filho que é normal se aproximar de outra criança que soa um pouco diferente. Algumas crianças podem não conseguir responder tão rápido, mas isso não significa que elas não tem nada a dizer. Peça ao seu filho para pensar no seu filme favorito, lugar ou livro—há grandes chances da outra criança gostar disso também. E a única forma dele descobrir isso é perguntando, da mesma forma que faria com qualquer outra criança.”




 Lisa Quinones-Fontanez, do blog “Autism Wonderland”; 
mãe do Norrin, que é autista 
Dê explicações simples
“Algumas vezes, eu penso que nós, pais, tendemos a complicar as coisas. Usando alguma coisa que seus filhos já conhecem, algo que faça sentido pra eles, você faz com que a “necessidade especial” se torne algo pessoal e fácil de entender. Eu captei isso uns anos atrás, quando meu priminho me perguntou “por que o William se comunicava de forma tão diferente dele e de seus irmãos”. Quando eu respondi que ele simplesmente nasceu assim, a resposta dele pegou no ponto: “Ah, assim como eu nasci com alergias”. Ele sabia como era viver com algo que se tem e gerenciar isso para viver diariamente. Se eu tivesse dito a ele que os músculos da boca de William tem dificuldade em formar palavras, o conceito teria se perdido na cabeça dele. Mas alergia fazia sentido pra ele. Simplicidade é a chave.”


— Kimberly Easterling, do blog “Driving With No Hands”; mãe do William e da Mary, ambos com Síndrome de Down
Ensine respeito às crianças com seus próprios atos
“Crianças aprendem mais com suas ações que com suas palavras. Diga “oi” para a minha filha. Não tenha medo ou fique nervosa perto dela. Nós realmente não somos tão diferentes de vocês. Trate minha filha como trataria qualquer outra criança (e ganhe um bônus se fizer um comentário sobre o lindo cabelo dela!). Se tiver uma pergunta, faça. Fale para o seu filho sobre como todo mundo é bom em coisas diferentes, e como todo mundo tem dificuldades a trabalhar. Se todo o resto falhar, cite a frase do irmão de Addison: “bem, todo mundo é diferente!”.”


— Debbie Smith, do blog “Finding Normal”; mãe de Addison, que tem Trissomina 9

Ajude as crianças a ver que, mesmo crianças que não falam, entendem
“Nós estávamos andando pelo playground e a coleguinha da minha filha não parava de encarar o meu filho, que é autista e tem paralisia cerebral. Minha filha chamou a atenção da colega rapidinho: “Você pode dizer “oi” pro meu irmão, você sabe. Só porque ele não fala, não significa que ele não ouve você”. Jack não costuma falar muito, mas ele ouve tudo ao redor dele. Ensine aos seus filhos que eles devem sempre assumir que crianças especiais entendem o que está sendo dito, mesmo sem poderem falar. É por isso que eles não vão dizer “o que ele tem de errado?”, mas poderão até dizer “Como vai?”.”



— Jennifer Byde Myers, dos blogs “Into The Woods” e “The Thinking Person’s Guide To Autism”; mãe do Jack, que tem autismo e paralisia cerebral.
Inicie uma conversa
“Nós estávamos no children’s museum e um garotinho não parava de olhar para Charlie com seu andandor, e a mãe dele sussurrou em seu ouvido para não encarar porque isso era indelicado. Ao invés disso, eu adoraria que ela tivesse dito “esse é um andador muito interessante, você gostaria de perguntar ao garotinho e à sua mãe mais a respeito dele?”.”






— Sarah Myers, do blog “Sarah & Joe (And Charlie Too!)”; mãe do Charlie, que tem paralisia cerebral. 
Não se preocupe com o constrangimento
“Vamos combinar de não entrar em pânico caso seu filho diga algo embaraçoso. Você sabe, tipo se nós estivermos na fila do Starbucks e o seu filho olhar para a Maya e pra mim e disser algo como “Eca! Por que ela está babando?” ou “Você é mais gorda que a minha mãe”. Embora esses não sejam exemplos ideais de início de conversa, eles mostram que o seu filho está interessado e curioso o suficiente para fazer contato e perguntar. Por favor, não gagueje um “mil desculpas” e arraste seu filho pra longe. Vá em frente e diga baixinho o pedido de desculpas, se você precisar, mas deixe-me aproveitar a oportunidade: vou explicar a parte da baba e apresentar Maya e contar da paixão dela por crocodilos, e você pode ser a coadjuvante no processo, dizendo “lembra quando nós vimos crocodilos no zoológico?” ou coisa parecida. Quando chegarmos ao caixa, o constrangimento vai ter passado, Maya terá curtido conhecer alguém novo, e eu terei esperanças de que seu filho conseguiu ver Maya como uma criança divertida, ao invés de uma “criança que baba”. (E eu irei simplesmente fingir que não ouvi a parte do “mais gorda que a minha mãe”).”



 Dana Nieder, do blog “Uncommon Sense”; mãe da Maya, que tem uma síndrome genética não diagnosticada









IMAGENS E TEXTO EXTRAÍDOS: http://falandodaeducacao.blogspot.com.br/2012/03/o-que-ensinar-seus-filhos-sobre.html



Santo André, julho de 2015.


Terapia ocupacional no autismo - qual a finalidade?


A terapia ocupacional é uma importante técnica que visa intervir no cotidiano das pessoas de maneira que as capacidades motoras, cognitivas e perceptivas possam ser estimuladas. Essa técnica é uma importante aliada no tratamento de pessoas com autismo em especial pela sua capacidade de recondicionamento social e desenvolvimento da autonomia pessoal.

O desenvolvimento de um programa que esteja de acordo com as limitações impostas por um quadro de autismo é fundamental para que os resultados sejam alcançados e o indivíduo fique cada vez mais próximo da sua autonomia pessoal. Em geral esses programas utilizam três abordagens distintas: 

Motora – esse programa visa o desenvolvimento das atividades motoras do indivíduo, as pessoas autistas em geral possuem dificuldades de perceber o corpo como uma extensão do pensamento. Essa fragmentação ante as funcionalidades do corpo pode ser trabalhada através de inúmeras atividades lúdicas que estimulem essa integração do corpo com a mente.

Perceptiva – a fragmentação sensorial pode atingir também os cinco sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato), criar terapias que estimulem essas percepções sensoriais é uma importante maneira de tornar o autista mais proativo nas interações com o ambiente que o cerca e as pessoas de modo geral.

Cognitiva – a integração das áreas motora e perceptiva é fundamental para o fortalecimento do processo cognitivo, isto é, o processo de aprendizado permanente que auxilie o indivíduo a lidar com situações com base nas suas experiências anteriores assim como nós. Vale ressaltar que o trabalho com foco na área cognitiva é importante principalmente nos processos de interação social, pois em geral o intelecto dos autistas é acima da média.

A terapia ocupacional é uma importante maneira de incentivar o autista a fazer parte da sociedade, através dessas terapias é possível desenvolver a capacidade investigativa e a curiosidade em assuntos variados. Essa sede de conhecimento invariavelmente acaba por levar a pessoa a desenvolver laços sociais que são importantes para a pessoa situar-se dentro do seu círculo de convívio. A integração de pais e educadores é fundamental nesse processo, bem como o prognóstico precoce de um quadro de autismo.


Artigo por Colunista Portal - Saúde - quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Veja a matéria completa.

Síndrome de Asperger 
e os maiores gênios da humanidade

Bill Gates

Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido proposta a sua eliminação do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM), sendo fundida com o autismo. 
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição. A síndrome de Asperger tem sido identificada naqueles que são considerados os maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton, de Van Gogh a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta síndrome fez com que estes fossem os melhores nas suas áreas. Computadores pessoais, filmes e teorias científicas podem ter sido fruto desta síndrome.
Sugestão Cultural – Livro: Olhe nos meus olhos
O comportamento de Bill Gates, dono da Microsoft e inventor do Windows, não passa despercebido nas reuniões: Balança-se mecanicamente para a frente e para trás na cadeira e faz o mesmo nos aviões. Não gosta de manter contato olhos nos olhos e tem pouca habilidade social. Estas características são citadas no livro Thinking in Pictures da médica norte-americana Temple Grandin, especialista em síndrome de Asperger, e indicam que Gates sofre da síndrome de Asperger.
Este é o nome dado a uma série de problemas que afeta algumas crianças, e também adultos, quando tentam se comunicar com os outros. Focam-se numa área, como matemática ou línguas, e tornam-se obsessivos. São normalmente inteligentes, mas apesar de dominarem a linguagem e o vocabulário, não os conseguem usar em contexto social.

Vicent Van Gogh

Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor holandês Vincent Van Gogh. Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida. Em criança gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se. Os acessos de raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo. Só descobriu o talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e subsistir sozinho.
A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem ser considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac Newton sofriam do transtorno. A maioria das pessoas com  síndrome de Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam em determinada área de estudos.
De acordo com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, muitos se destacam nos campo científico, tecnológico ou artístico. “Alguns chegam a ser considerados gênios e superdotados“, afirma. Eles restringem seu campo de interesse e se dão bem em determinado assunto, mas tem grandes dificuldades com a interação social. Isso porque enquanto a maioria utiliza parte de sua energia para as relações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger depositam para o conhecimento. “Entretanto, as pessoas com síndrome de Asperger não se dão bem em todas as disciplinas, podendo ser excelentes em algumas áreas e fracassarem em outras“, atenta.
Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade de Oxford detectaram que eles tinham Síndrome de Asperger – mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.

Albert Einsten

Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio. A autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own: A Storybook About Albert Einstein, relata que o alemão “era um solitário sem amigos que tinha receio de multidões”. Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando adulto suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de São Francisco (EUA), nega o autismo do físico: “A impaciência com a lentidão intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar os indivíduos isolados e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém com avançado estado da síndrome de Asperger.


Isaac Newton

No caso de Isaac Newton, ele costumava falar pouco e esquecia de comer, tamanho era seu envolvimento com o trabalho. Aos 23 anos, quando começou a desvendar a Lei da Gravidade, Newton era conhecido por ser um sujeito distante e com acessos de mau humor. Os registros apontam que desde a infância, quando ele se apaixonava por um tema, fazia com tanta intensidade que passava longos períodos de solidão para estudá-lo.

Texto e imagens extraídos daqui.



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